Fobias

(extraído do livro “Tratando Fobia, Pânico e Depressão com a Terapia de Regressão a Vidas Passadas” – Mauro Kwitko – Besourobox Edições)

Visão tradicional

Fobia origina-se do grego Phobia, que significa medo intenso ou irracional, aversão, hostilidade. Segundo o paradigma psiquiátrico oficial é um “medo excessivo e irreal” de um objeto, pessoa, animal, atividade ou situação. É um tipo de distúrbio de ansiedade. Algumas fobias são específicas, por exemplo, uma pessoa pode ter medo só de aranhas “Aracnofobia” ou de gatos “Galeofobia”. Algumas fobias causam dificuldade em uma variedade maior de lugares ou situações, por exemplo, o medo de alturas “Acrofobia” bastando a pessoa olhar para fora da janela de um apartamento, dirigir sobre uma ponte alta e até mesmo vendo cenas de altura no cinema ou na televisão. O medo de espaços fechados “Claustrofobia” pode ser ativado ao entrar em um elevador, em um recinto fechado, etc. As pessoas com essas fobias geralmente necessitam alterar as suas vidas drasticamente e, em casos extremos, uma fobia pode ditar a profissão da pessoa, o seu local de trabalho, o seu roteiro ao dirigir, suas atividades sociais ou o ambiente de sua casa. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% da população mundial sofre de algum tipo de Fobia.

Visão reencarnacionista

Para as pessoas que sofrem dos sintomas das fobias, é horrível e muito traumático chamar os seus sintomas de “excessivos e irreais”. É como os casos das pessoas que ouvem vozes e vêm seres e que a Psiquiatria tradicional diz que isso não existe, que é irreal. Como assim, irreal? Existem pessoas que enxergam e ouvem vozes de Espíritos e outras não. As vozes que muitas pessoas ouvem e os seres que afirmam ver existem ou não existem? A Psiquiatria afirma que não existem, é doença, é esquizofrenia, necessita o uso de medicamentos, mas o Catolicismo, as Igrejas Evangélicas, o Espiritismo, a Umbanda, o Judaísmo, afirmam que existe, são Espíritos. Os psiquiatras geralmente são de uma dessas Religiões, então porque, quando no seu consultório, não acreditam que algumas pessoas possam ter a capacidade de ver ou ouvir vozes de Espíritos desencarnados? No caso dos “medos excessivos e irreais” das fobias, não são nem excessivos e muito menos irreais, são realmente fortes e intensos porque, naquele momento em que a pessoa está tendo os sintomas, ela está muito mais em uma encarnação passada do que aqui, no momento presente. Quando uma pessoa tem Fobia de lugares fechados e entra em pânico dentro de um elevador, por exemplo, começa a ficar nervosa, a suar, quer sair dali a qualquer custo, começa a gritar e a bater nas paredes, alguém pode lhe dizer: “Fulano, é só um elevador, te acalma!”. Não adianta, não é no elevador que ela está naquele momento, é em um buraco em uma vida passada em que ficou muito tempo presa, é dentro do caixão onde seu corpo morto foi colocado e ela ficou (em Espírito) muito tempo, é num desabamento ou num soterramento onde morreu, é em uma cadeia onde está para ser executado, enfim, ela está em pânico em um lugar fechado em outra encarnação! E pode ser desligada daquela situação através da Investigação do Inconsciente, através da Meditação, acessando a situação, recordando-a, até o seu final, até tudo ter passado e ela estar bem; dessa maneira aquela situação nunca mais a incomoda. Geralmente existem 4 ou 5 situações de passado (de vidas passadas, do período intrauterino ou primeira infância atuais) responsáveis pelos sintomas, e a pessoa necessita desligar-se de todas elas, uma a uma. De cada uma que se desliga, já vai se sentindo melhor, ao se desligar de todas, acabou a Fobia. Dentro do Inconsciente não existe tempo, tudo é presente e quando uma situação do passado entra em atividade, aquilo está acontecendo, a pessoa com Fobia não sabe porque entrou em pânico, mas o medo que ela sente não é irreal ou excessivo, é real e realmente intenso.

Normalmente, todos nós estamos sintonizados em situações de vidas passadas. No caso dos pacientes “fóbicos”, eles estão sintonizados em algumas antigas situações que permanecem dentro do seu Inconsciente; permanecem inativas quando não estão diante de algo parecido com o que aconteceu lá no passado, mas quando se deparam com uma situação que ressona lá dentro, a pessoa faz uma regressão espontânea e “vai para lá”, ou seja, naquele momento é como se estivesse 80% ou mais lá e 20% ou menos aqui, e entra em pânico! E aí dizem que o que sente é “excessivo e irreal”. O que fazemos? A pessoa deitada, consciente, lúcida, acordada, em meditação, após 15 a 20 minutos, acessa seu passado, começa a recordar e nos contar aquela situação, incentivamos a recordar até o final dela para desligar-se dela. Além da pessoa desligar-se das situações patogênicas, ela passa a entender que não era doente, nem manhosa, nem exagerada, nem manipuladora, estava sintonizada em uma ou mais situações de vidas passadas que a traumatizaram e para onde ela ia quando se deparava com uma situação similar hoje em dia. Não utilizamos medicamentos, eles não são necessários; se a pessoa vem tomando medicamentos, não interferimos, continua tomando mas, após os desligamentos das situações às quais estava sintonizada, está curada, aí pode falar com seu psiquiatra para diminuir gradativamente até retirar completamente.

Os tipos de Fobias

Visão tradicional

É a forma mais comum de Fobia. Nesse tipo as pessoas podem temer certos “animais” (cachorros, gatos, aranhas, cobras etc.), certas pessoas (palhaços, dentistas, médicos etc.), ambientes (“lugares escuros”, “tempestades”, “lugares altos” etc.) ou situações (viajar de avião, locais fechados como túneis, congestionamentos etc.), ver “sangue”, dirigir etc. O paradigma não-reencarnacionista da Psiquiatria tradicional diz que embora a causa das Fobias específicas permaneça um “mistério”, essas condições são em parte “genéticas” (herdadas) e parecem ocorrer em outros membros de uma família. Outras Fobias Específicas: a Hidrofobia, que consiste no medo intenso de água, “o medo do afogamento”, a Hipocondria (“Fobia de doença”) em que existe o pavor de ficar doente, vão de médico em médico e em todos eles recebem um diagnóstico negativo quanto a uma doença física, o diagnóstico é que o seu mal é psicológico, não se conformam com isso e continuam consultando na esperança de que algum médico encontre a causa de seus sintomas, mas não encontram e vão ficando desiludidas pois sentem-se doentes, tem sintomas, mas nada aparece ao exame clínico ou laboratoriais, mesmo os mais sofisticados.

Nesse tipo de Fobia as pessoas têm medo de situações sociais, onde elas “possam ser humilhadas ou julgadas pelos outros” ou um medo de “passar vergonha” na frente de outros. O medo pode ser de falar em público, falar em aula (geralmente começa na infância), fazer uma palestra, apresentar um trabalho, fazer prova oral etc. Pode começar a evitar situações sociais, como ir a festas, comer em público ou usar um sanitário público. A Fobia Social aparece em “outros membros de uma mesma família”. Pessoas que foram “tímidas na infância”, que têm uma história de experiências sociais infelizes ou “negativas na infância”, parecem ter “propensão de desenvolver essa desordem”. Outro exemplo: “assinar cheques ou escrever na frente dos outros”, falar com “figuras de autoridade”, etc.

É um medo de estar em lugares públicos, onde seria difícil e embaraçoso sair subitamente ou então onde o auxílio pode não estar disponível. Isso inclui estar fora de casa desacompanhado, no meio de multidões, numa fila, viajar desacompanhado etc. Uma pessoa com Agorafobia pode evitar ir a um cinema ou a um concerto, viajar em um ônibus ou em um trem. Agorafobia, literalmente, é medo da Ágora (as “praças de mercado” onde enforcavam as pessoas em sessões públicas).

Visão reencarnacionista

Praticamente em todos os casos de Fobia de animais, nas regressões as pessoas encontraram um ataque de algum animal em encarnações passadas, um animal feroz, tigre, lobo etc. Isso já vem registrado dentro do Inconsciente da pessoa de maneira que, geralmente, desde criança tem medo de cachorro, de gato, e pode entrar em pânico quando se depara com um animal desses, mesmo pequeno e até um filhote! Nesse momento do medo “excessivo e irreal” a pessoa está regredida para a situação da vida passada onde está, na iminência de ou sendo atacada por um animal realmente feroz! Ou seja, o gatinho de agora é o tigre de ontem, o cachorrinho é o lobo lá...

Sintomas da Fobia

Visão tradicional

A Psiquiatria afirma que as pessoas com Fobias apresentam sintomas característicos que podem ser classificados em:

Sentimentos excessivos, “irracionais" e persistentes de medo ou ansiedade que são ativados por um objeto, uma atividade ou uma situação em particular: Os sentimentos são “fora de proporção” para qualquer ameaça atual. Por exemplo: qualquer um pode ter medo de ser ameaçado por um cachorro não contido, mas não é razoável correr de um animal calmo, quieto, em uma coleira.

Evitação de objeto, atividade ou situação que ativa a Fobia: “Como as pessoas que têm Fobia reconhecem que seus medos são irracionais, elas frequentemente se sentem envergonhadas ou embaraçadas sobre seus sintomas”. Para prevenir os sintomas de ansiedade ou de embaraço, evitam os fatores desencadeantes da Fobia, o que frequentemente muda radicalmente a sua vida.

Visão reencarnacionista

Já vimos que os sintomas não são sem razão, as pessoas que referem Fobia a algo, têm razão para sentir esse medo terrível diante de uma situação pois um morreu afogado numa vida passada e tem medo de entrar na piscina, outro morreu enforcado numa praça e tem medo de estar no meio de muita gente em um show, uma pessoa morreu queimada numa fogueira da Inquisição e hoje tem medo de que pegue fogo na sua casa, vai conferir o fogão várias vezes, enfim, toda Fobia tem uma origem em um fato extremamente traumático de outra encarnação e os seus sintomas são reais e coerentes.

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