Psicoterapia Reencarnacionista
- O que é Psicoterapia Reencarnacionista?
- Por que a Psicologia e a Psiquiatria não lidam com a Reencarnação?
- Para o que reencarnamos?
- A Psiquiatria do futuro
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma moderna Escola psicológica, que agrega a Reencarnação e visa ajudar a todos nós a mudarmos a visão que a nossa persona (ego) tem da infância e da nossa vida. Ela quer nos fazer encontrar a visão que o nosso Eu Divino e nossos Mentores Espirituais têm a esse respeito. É a base operacional da Psicoterapia Reencarnacionista, o que chamamos de “versão-persona” x “Versão-Espírito”. Sem essa mudança de visão, de interpretação, que damos à nossa infância e aos fatos da vida, não é possível realizar-se um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista. É como entendermos a nossa vida depois de desencarnados, lá no Mundo Espiritual, olhando o Telão e comentando com os Orientadores, e isso, ser feito, aqui, enquanto estamos encarnados, é Psicoterapia Reencarnacionista.
Essa nova psicoterapia trabalha em dois níveis:
Básico – ajudar a pessoa a encontrar sua Personalidade Congênita (um padrão comportamental repetitivo) através das Investigações do Inconsciente, nas várias encarnações que acessa durante o Tratamento e, com isso, encontrar sua proposta de Reforma Íntima. Ou seja, quais características inferiores do seu ego vem tentando melhorar, desde as infantis, as adolescentes, as adultas, até alcançar o grau final, o ego ancião.
Avançado – colaborar para que ocorra a reintegração do ego ao Eu divino, a nossa verdadeira Essência.
Na grande maioria das vezes, o Tratamento inicia pelo nível básico e se a pessoa tem vontade, persistência e um verdadeiro desejo de evoluir, passa, gradativamente, para o nível avançado. A Psicoterapia Reencarnacionista é uma criação do Mundo Espiritual e começou a ser transmitida para Mauro Kwitko, médico homeopata, a partir de 1996, em Porto Alegre/RS, Brasil. Ela nasceu com a finalidade de trazer à Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade de expansão nunca antes imaginada. A Reencarnação e a atuação dos Espíritos obsessores poderá ser agregada aos conceitos tradicionais psicológicos e psiquiátricos, criando, assim, uma nova maneira de encarar os conflitos de todos nós e as doenças físicas, psicológicas e mentais.
Com a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o início da vida e passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna, a nossa família não é mais um conjunto de pessoas que se uniram ao acaso por laços afetivos e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços kármicos, as situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos, consequências e decorrências de nossos atos passados, necessidades para nosso projeto evolutivo.
E considerando que todos nós somos Espíritos, com graus diversos de evolução e intenção, uns inseridos dentro de um corpo físico, outros libertos desse arcabouço, sabemos que ao nosso redor existem bilhões de seres invisíveis com a capacidade de nos afetar, benéfica ou negativamente. E como afirma o Dr. Bezerra de Menezes em seu livro “A Loucura Sob Novo Prisma”, a maioria dos casos de doenças mentais são causados pela atuação de Espíritos desencarnados sobre os doentes. E podemos acrescentar a isso as consequências de nossas ações em encarnações passadas, que jazem escondidas dentro do nosso Inconsciente, e sintonias que, muitas vezes, ainda mantemos com situações do passado (com vidas passadas e com pós-vidas, incluindo passagens nossas pelo Umbral).
A Psicologia atual, herdeira de uma concepção religiosa não-reencarnacionista, enxerga nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita seu campo de ação a uma fração mínima da nossa existência. Trabalha com um conceito limitado que é a Formação da Personalidade pois afirma que não existíamos antes e, então, considera que nossas características de personalidade e nossos sentimentos inferiores originam-se lá no “início da vida”, pela conjunção de fatores genéticos, hereditários e ambientais. Tudo, obrigatoriamente originou-se lá, pois nada havia antes, mas e as nossas encarnações passadas? Na nossa vida encarnada anterior não tínhamos uma personalidade? Evidentemente que sim, então não é razoável e de bom senso pensar que somos a continuação daquele que fomos nessa vida anterior à atual? Isso derruba o conceito de Formação de Personalidade e cria um outro conceito, revolucionário, evolucionista, clarificador, o de Personalidade Congênita, um dos pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista. E nossos familiares, nosso pai, nossa mãe, nossos irmãos e demais parentes? Dentro dos princípios reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por cordões energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é que regem a nossa aproximação e isso explica as simpatias e as antipatias entre familiares, até mesmo ódios e aversões. E por que nos aproximamos novamente? No caso da afinidade, para continuarmos juntos em um projeto de amizade, de um trabalho em conjunto; no caso da divergência, para fazermos as pazes, nos harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão é um dos principais assuntos nas consultas de Psicoterapia Reencarnacionista, quando tratamos conflitos entre pais e filhos, entre irmãos e outras pessoas que vamos encontrando durante a vida.
Agregando a Reencarnação à Psicologia, cria-se uma nova Psicologia, baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de evolução, de purificação. Não somos mais pessoas, somos Espíritos encarnados, não somos homens e mulheres, somos Espíritos em corpos masculinos e femininos, não somos brancos ou negros, somos Espíritos em “cascas” de cor diferente, não somos judeus, árabes, brasileiros, argentinos, americanos, iraquianos, somos Espíritos que encarnaram, dessa vez, nesses países. A Reencarnação, além da capacidade de expandir a Psicologia para o infinito, sob um enfoque social tem o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos, a desigualdade e a violência da face da Terra. Com a visão clarificada de que estamos em um local de passagem, com a finalidade de evoluirmos consciencialmente, as questões da vida terrena podem ser classificadas, didaticamente, em dois grupos: importantes e sem importância, com graduações entre elas. Devemos ter a capacidade de perceber o que pode nos auxiliar em nossa Missão Pessoal e o que pode nos distrair dela. Mas, para isso, é de fundamental importância que cada um de nós saiba para o que reencarnou dessa vez. E isso não é tão difícil de perceber, basta enxergarmos as imperfeições e dificuldades do nosso personagem atual, os nossos conflitos com outras pessoas, as nossas tendências negativas, enfim, tudo o que nos traz desconforto e nos tira a paz.
Algumas pessoas reencarnaram para lidar com questões morais, como tendências a roubar, enganar, mentir, trapacear, atributos de um ego autônomo, míope, dissociado do seu Mestre Interior; outros reencarnaram para lidar com características pessoais que afetam mais a si mesmos, como a timidez, a mágoa, o medo, a introversão; algumas pessoas aqui estão para libertar-se da raiva, que faz mal a si e a outros. Cada um de nós está aqui, no Astral Inferior, para encontrar as suas inferioridades, que traz consigo há centenas ou milhares de anos, tendo passado por muitas encarnações em que sua atuação no sentido de evolução, de libertação, tem sido aquém do que poderia ter sido. Uma das finalidades da Psicoterapia Reencarnacionista é nos ajudar a melhor aproveitarmos as nossas encarnações, no sentido da busca da lembrança de que somos Puros e Perfeitos, da nossa volta consciencial para o Todo.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve praticar em si mesmo os princípios evolucionistas, purificadores, para ter uma credibilidade interior que lhe capacite ser um conselheiro espiritual das pessoas que vêm em busca dessa Psicoterapia da Alma. Deve eliminar qualquer vício moral, deve libertar-se da raiva e da mágoa, deve ter um cuidado com o orgulho e a vaidade, deve desenvolver uma maneira de ser agradável, simpática, equilibrada, leve, despojada, e não deve, em hipótese alguma, beber, fumar ou usar drogas! A Psicoterapia Reencarnacionista é uma terapia de cunho espiritual, em que os Seres Superiores podem estar presentes, dependendo do modo de vida do psicoterapeuta. E esse deve, então, procurar ter o merecimento de receber essa ajuda superior que, entre outras questões, lhe possibilite permanecer imune aos ataques dos seres espirituais de pouca consciência, interessados em prejudicar as pessoas em tratamento e a nós. Por isso, é de fundamental importância uma atitude reta, centrada, numa busca de uma sintonia com o Mundo Superior, colocando-se no seu lugar de ser humano, procurando obedecer às Ordens superiores. Ao nosso lado colocam-se nossos Irmãos mais evoluídos, nos orientando, nos intuindo, nos auxiliando no trato com as pessoas que nos procuram e no âmbito das interferências inferiores espirituais. Não estamos sozinhos na nossa vida cotidiana e no nosso consultório, existem presenças com intenções várias.
Devemos procurar manter nossa frequência elevada, sintonizando com as presenças da Luz e nos imunizando das presenças das Trevas. O cuidado com nossos pensamentos, sentimentos e ações é de fundamental importância para o sucesso da nossa vida encarnada, individualmente e como psicoterapeuta reencarnacionista. Estamos lidando com questões espirituais, muitas vezes interferindo com seres poderosos cuja intenção é prejudicar a quem nos procura e a nós mesmos. Por isso, todo cuidado é pouco! A oração diária, a elevação dos nossos pensamentos aos Seres da Luz, a atitude humilde de colocar-se no lugar de serviçal dos nossos irmãos superiores, a postura de não enfrentamento aos seres de pouca Luz que nos acossam, entendendo-os, compreendendo sua atitude, motivada em traumas seus de muito tempo atrás, enxergando-os também como irmãos, como filhos de Deus, como companheiros de jornada, até porque não sabemos se em outras épocas não estávamos ao seu lado... Devemos nos colocar como representantes de Deus na Terra, como aliados do Mundo Superior nessa missão de purificação do nosso planeta, de clarificação, e procurar, a todo o momento, principalmente em situações conflituosas, atuar através do nosso Eu Superior, com Luz na nossa Consciência, Amor em nosso coração e Paz em nossos sentimentos.
A Psiquiatria, não lidando com a realidade espiritual, atribui a doença mental ao cérebro, como se os pensamentos aí residissem, não sabendo ainda que o cérebro é apenas o codificador, o intermediário entre o corpo físico e a Mente. As doenças do pensamento são, em sua maioria, originárias das encarnações passadas, de ações praticadas e ações sofridas, num desequilíbrio entre o ego e o Espírito, que faz com que os doentes tenham enormes dificuldades de sintonizar com os níveis superiores espirituais e, pelo contrário, sintonizem com os níveis inferiores, escuros, onde vivem nossos irmãos que não enxergam a Luz, e quando a enxergam consideram-na desagradável por poder revelar-lhes a Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu Inconsciente e sofrendo com a presença de seres inferiores espirituais, vivem em um inferno interior, com ideias e atitudes incompreensíveis para a nossa Psiquiatria oficial, incompetente para entender essas questões. Daí a rapidez dos rótulos psiquiátricos e da intervenção medicamentosa psicotrópica. Os rótulos rotulam, e dão ao doente e a seus familiares a convicção de que ele é um doente da mente, quando, mais frequentemente, é um doente do Espírito. A causa da doença, materialmente atribuída ao cérebro está, frequentemente escondida, nos recônditos do Inconsciente e ao seu lado, no mundo invisível.
É urgente a expansão da Psiquiatria rumo à Reencarnação, ao interior do Inconsciente e ao desbravamento da vida espiritual. Os psicotrópicos tem uma atuação benéfica nas urgências e nas emergências, quando frequentemente são imprescindíveis, e podem, ou devem, ser utilizadas por um tempo limitado, mas nunca por um tempo longo ou, pior, como a própria terapia, pois a longo tempo trazem as consequências terríveis dos seus efeitos colaterais, muitas vezes piores do que os sintomas iniciais, cronificando e perpetuando a doença. A medicação psicotrópica não pode ser o tratamento e, sim, um auxiliar por algum tempo enquanto busca-se a origem, a explicação, a causa dos sintomas. A Psicoterapia Reencarnacionista é uma aliada das Religiões reencarnacionistas, no sentido de recomendar a investigação e o tratamento espiritual nos casos das doenças mentais. Toda pessoa que vem à consulta informando ver seres e/ou ouvir vozes, recomendamos uma consulta em Centro Espírita ou Espiritualista. Não referendamos imediatamente os diagnósticos psiquiátricos, principalmente os de Esquizofrenia e Paranoia, por ver nesses pacientes a possibilidade de veracidade no que pensam, vêm e ouvem. Faz parte da prática de consultório do psicoterapeuta reencarnacionista encaminhar as pessoas aos Centros especializados nesse tipo de atendimento quando suspeitar da presença de Espíritos obsessores lhe perturbando.
Uma Nova Era vislumbra-se para a humanidade, a consciência das pessoas gradativamente abre-se para a realidade espiritual, e é necessário, então, que as grandes Instituições de Cura Mental e Emocional, como a Psicologia e a Psiquiatria libertem-se de ideias religiosas que lhes prendem a essa vida apenas, que limitam sua visão e seu campo de atuação. A Psicoterapia Reencarnacionista vem alinhar-se à expansão dos conceitos psicológicos e psiquiátricos, buscando entender melhor as mazelas humanas, o sofrimento de milhões e milhões de doentes mentais, confinados em seu interior, amordaçados por medicamentos psicotrópicos que não têm a capacidade de realmente curá-los, por não poder penetrar em seu Inconsciente, onde reside a causa da dor, e tendo a capacidade de diminuir a percepção dos seres invisíveis que acossam esses doentes, mas não de afastá-los. A evolução da humanidade, no sentido da cura de sua doença primordial, que é o esquecimento de sua natureza espiritual, deve ser acompanhada pela evolução das Instituições que lidam com a sua saúde. A visão do homem como um ser físico, emocional, mental e espiritual deve ser utilizada na prática dessa Instituição e não apenas como um discurso teórico. Muitos médicos psiquiatras e psicólogos em vários países já trabalham com essas realidades espirituais como um assunto científico, aqui no Brasil, esses assuntos ainda são considerados religiosos e os profissionais que as praticam são ameaçados e punidos pelos Conselhos de Medicina e de Psicologia. Mas a evolução é inexorável e em alguns anos seremos convidados pelas Universidades para ensinarmos a Psicoterapia Reencarnacionista, a Investigação do Inconsciente e outras Medicinas Energéticas e Espirituais.